Cada vida tem sua história, e merece ser contada! Temos mais uma obra sublime do autor Franco-Paraíbano Fabien Toulmé é um recorte de diversas histórias, cada uma ao seu modo, gerando também um impacto distinto.
Eu adoro as obras do Toulmé e não é de hoje, no seu quadrinho “você não era o que eu esperava” e “Duas Vidas”, já foram o bastante para eu ser fã deste cara (e eu prometo falar mais dele no futuro); mas aqui temos uma obra mais documental, voltada para mostrar o extraordinário de uma vida ordinária.
Sim, isso mesmo que você leu – algo em você deve morrer...
eu repito, não tem problema: algo em você deve morrer!
A suas ideias devem morrer; a sua filosofia deve morrer; seus medos devem morrer; medos, anseios, amores,seus temores,sua fome, sua carne, sua estirpe e seu desejo... devem ir juntos rumo a morte!
Ora, queria eu caro leitor, dizer o contrário, mas não posso, pois algo dentro de mim também precisa morrer, entende? Para que a mutação das ideias aconteça, o passo deve ser dado.
“Um descanso, um momento, uma pausa. Um abrigo, um refúgio, um lar... Uma cena, Uma encruzilhada... Apenas um pedaço de madeira e aço”
São com essas palavras que conseguimos descrever muito sobre do que se trata esta obra. Realizada pelo icônico e renomado quadrinista francês Christopher Chabouté, nos coloca em uma história contada, não com palavras, mas ainda assim, é tão bela quanto uma prosa – uma verdadeira poesia muda.
